"Cristo, a Nossa Páscoa"

É sempre bom relembrar o que significa a páscoa, para sabermos diferenciá-la da “Santa Ceia do Senhor”. A páscoa é a libertação dos hebreus da terra do Egito. Antes da libertação, houve uma batalha para se saber qual era a religião verdadeira. Não devemos desconsiderar esta batalha porque ela se repetirá novamente, neste último século – por último século, entenda-se não uma contagem cronológica de tempo, mas o último período em que acontecerá o “Harmegedon” ("E os anjos demoníacos influenciaram os governos militares para a batalha final em toda a terra, que em hebraico se chama Harmagedon.” – Apo. 16:16, VT (Versão TEOCRACIA)). Sobre a derrota das religiões falsas do Egito, a Santa Escritura diz: “Nessa noite, eu passarei pela terra do Egito, matarei todos os primogênitos egípcios, desde os homens até os animais. E farei justiça contra todos os deuses do Egito. Eu sou Javé.” – Êxo. 12:12, EP (Edição Pastoral). Essa vitória final aconteceu no primeiro mês do ano: “Este mês [sisã] será para vocês o principal, o primeiro mês do ano.” – Êxo. 12:2, EP. O primeiro mês judaico é nisã ou nissan. “Nissan é o primeiro dos doze meses do calendário judaico.” – http://www.pt.chabad.org/. Falando sobre o que os hebreus deviam fazer com o cordeiro, a Bíblia relata: “E o guardarão até o dia catorze deste mês [nisã], quando toda a assembleia de Israel o imolará ao anoitecer.... Vocês devem comer assim: ‘com cintos na cintura, sandálias nos pés e cajado na mão; vocês o comerão às pressas, porque é a páscoa de Javé.’” – Êxo. 12:6,11, EP. Essa lei devia ser observada até o Messias aparecer: “A Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas duraram até a época de João Batista. Desde esse tempo a boa notícia do Reino de Deus está sendo anunciada, e cada um se esforça para entrar nele.” – Luc. 16:16, NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Agora, com Jesus Cristo se mostrando para os seus discípulos como sendo o cordeiro que havia de ser imolado, a páscoa judaica não tem mais razão de ser um observância nem para os judeus cristianizados, nem para os cristãos das nações. Cristo rememorou a última páscoa com os seus discípulos, mas daí instituiu outro mandamento que deve ser observado por todos os seus seguidores. Nós, os Sacerdotes de Jahvé, a chamamos de a Santa Ceia do Novo Pacto ou a Santa Ceia do Senhor: “Quando terminaram de comer a última páscoa, Jesus pegou um pão – na Santa Ceia do Senhor –, e depois de agradecer em oração a Jahvé Deus, repartiu o pão com os discípulos, e decretou: ‘Este pão simboliza o meu corpo, comam.’ Logo em seguida, pegou o cálice de vinho e fazendo uma oração de agradecimento a Jahvé Deus, passou o cálice aos seus discípulos, e proclamou: ‘Todos vocês devem beber o vinho, porque ele simboliza o meu sangue que é derramado para aspergir todos os selecionados e remover os seus pecados; o sangue do Novo Pacto celebrado entre Deus e o seu povo santo.’” – Mat. 26:27,28, VT. Observe que, “quando terminaram de comer a última páscoa, Jesus pegou um pão – na Santa Ceia do Senhor”. É esta “Santa Ceia do Senhor”, que o nosso Rei pediu para memorarmos, porque com a sua morte se faz um “Novo Pacto”: “Na Santa Ceia do Senhor – depois de comer a última páscoa –, Jesus pegou um pão, fez uma oração de agradecimento a Jahvé Deus, e repartiu o pão com os apóstolos, decretando: ‘Este pão simboliza o meu corpo que é sacrificado por vocês. Não esqueçam de rememorar isso em minha lembrança.’ Da mesma maneira, Jesus pegou o cálice de vinho e proclamou: ‘Este cálice simboliza o Novo Pacto feito por meio do meu sangue que é derramado para salvar vocês.’” – Luc. 22:20, VT. É por isso que nós, os Sacerdotes de Jahvé , não comemoramos a páscoa, mas a Santa Ceia do Novo Pacto. Quando o apóstolo Paulo diz: “Cristo, a nossa páscoa.” – 1 Cor. 5:7, VT (Versão TEOCRACIA); ele não está se referindo à páscoa judaica. Isso é verdade porque os judeus nunca aceitaram o Cristo: “Mas eles o mataram, pregando-o e pendurando-o num madeiro.” – Atos 10:39, VT. Os judeus não jogaram “fora o velho fermento’, mas nós devemos nos purificar para sermos “massa nova”: “Purifiquem-se! Joguem fora o velho fermento do pecado e sejam massa nova, continuando sem levedo. Porque, Cristo, a nossa páscoa, já foi imolado.” – 1 Cor. 5:7, VT. Houve alguns desajustes no primeiro século, mas nós devemos comer o pão não levedado e beber o vinho na “Santa Ceia do Senhor”, sempre com dignidade: “É sabido que na reunião de vocês, não se come a Santa Ceia do Senhor com dignidade. Porque, antes da Santa Ceia do Senhor, cada um já comeu a sua própria ceia. E enquanto uns não comeram nada, outros ficam embriagados.” – 1 Cor. 11:20,21, VT. Devemos “rememorar isso” até que o Senhor venha: “Porque, toda vez que vocês comem este pão e bebem este cálice, vocês estão rememorando o morte do Senhor, até a vinda dele.” – 1 Cor. 11:26, VT. Quem deve comer o pão sem levedo e beber o vinho? A Santa Escritura nos diz que todas as pessoas profundamente arrependidas devem comer e beber na Santa Ceia do Novo Pacto: “Jesus respondeu: ‘Eu garanto a vocês: se vocês não comem a carne do Filho do Homem e não bebem o seu sangue, não terão vida em vocês. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.’” – João 6:53,54, EP. Não deve haver separação entre os irmãos de modo que alguns devem comer e beber, e outros não. Todos os discípulos verdadeiros de Cristo são “um só rebanho”: “Tenho outras ovelhas que não estão neste curral. Eu preciso trazer essas também, e elas ouvirão a minha voz. Então elas se tornarão um só rebanho com um só pastor.” – João 10:16, NTLH. Neste ano de 2016, nós, os Sacerdotes de Jahvé, vamos “rememorar” a morte de Cristo no dia quatorze de nisã, que ‘começa ao por do sol de sexta-feira, 22 de abril’. – http://www.pt.chabad.org/. Participe conosco neste evento que é o mais importante de nossas vidas.

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Ex.: “... e ao Templo Teocrático que se reúne na casa de Filemom.” – Fil. 1:2; “Áquila e Priscila, sua esposa, juntamente com o Templo Teocrático que se reúne na casa deles, saúdam a todos os irmãos que estão unidos com o Senhor.” – 1 Cor. 16:19, VT (Versão TEOCRACIA).

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