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Geração Diabólica: Filha Mata Pai e Mãe e Quer Indenização

  • ossantosdoaltissimo
  • 11 de jan. de 2016
  • 5 min de leitura

"2 Haverá uma geração de filhos egolátricos, ambiciosos, arrogantes, ultrajantes, revoltosos com os pais, ingratos, malignos, 3 repulsivos, irreconciliáveis, difamadores, desenfreados, perversos, diabólicos, 4 covardes, petulantes, orgulhosos, mais amantes do vício do que amantes de Deus." - 2 Tim. 3:2-4, VT (Versão TEOCRACIA).

Suzane von Richthofen assume ter planejado a morte dos pais com o namorado

Do UOL, em São Paulo

25/02/201523h46

Reprodução de TV/Record

Suzane assumiu ter planejado por meses em companhia do namorado Daniel Cravinhos, e, em menor participação, do cunhado Christian a morte dos pais

A ré confessa pela morte dos pais Suzane von Richthofen, 31, condenada a 39 anos de prisão, admitiu em entrevista que foi ao ar nesta quarta-feira (25) ter planejado o crime por meses, junto com o então namorado, Daniel Cravinhos, e o cunhado, Christian Cravinhos.

Suzane afirmou ainda terem sido ela e Daniel os principais mentores dos assassinatos, ocorridos em 2002, em São Paulo. As declarações foram dadas aoapresentador Gugu, que estreou seu programa na Record.

"Muita gente me pergunta se a ideia [do crime] foi minha. Todos dizem que eu sou a mentora, a cabeça de tudo. Não é verdade, Gugu. Uma cabeça só não pensa em tudo. É uma junção de tudo, concorrência de ideias. Eu fiz parte, mas os três bolaram aquilo. Eu acho que o Cristian sabia menos da situação, mas, infelizmente, tanto o Daniel quanto eu temos culpa nessa parte", declarou.

Em entrevistas anteriores, Suzane havia apontado os irmãos Cravinhos como idealizadores da morte dos seus pais, embora o Ministério Público sempre tenha defendido que ela era a mentora do crime.

Desta vez, Suzane disse estar arrependida de ter conhecido o então namorado e o cunhado. "Se eu não tivesse conhecido os Cravinhos, minha vida seria muito diferente. Mas não culpo apenas eles; onde um não quer, dois não fazem."

Ela também contou que dentro do sistema prisional há pessoas que não toleram crime cometido contra os pais e que, por isso, pediu para permanecer em regime fechado no presídio 1 de Tremembé em vez de ser transferida para outro presídio onde poderia cumprir regime semiaberto, ao qual tem direito e abriu mão.

A Justiça acolheu o pedido da presa, que pôde continuar trabalhando na oficina de confecções da Funap (Fundação de Amparo ao Preso) e ter direito à progressão da pena. A unidade do presídio de Tremembé deve ter uma ala de regime semiaberto ainda em 2015.

Em setembro de 2014, Suzane casou-se com Sandra Regina Gomes, condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro e morte de um adolescente em Mogi das Cruzes (SP). O relacionamento também é apontado como motivo para o pedido de permanência no regime fechado.

Meses antes, no começo do ano passado, Sandra havia se casado com Elize Matsunaga, 32, presa pela morte e esquartejamento do marido e executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, crime que também teve grande repercussão na imprensa.

Perguntada se teria sido pivô da separação, Suzane disse que Sandrão, como a mulher é conhecida, deveria responder.

Considerada por outras presas e funcionárias do presídio como 'muito atraente', Suzane conta que, há cinco anos, um promotor de Justiça a chamou em seu escritório no Ministério Público e fez declarações de amor a ela: "Ele disse que conheceu uma menina com a qual sonhava; e na próxima vez, disse que eu era esta menina". Ela conta que o denunciou e que esteve em contato com o promotor apenas para ser transferida ao presídio de Tremembé.

O promotor foi punido pelo Ministério Público por comportamento inadequado --ele nega o suposto assédio.

Família

Richthofen diz que não vê o irmão Andreas desde 2006, quando aconteceu seu julgamento. Segundo ela, ele visitava-a quando ainda estava presa em São Paulo, mas que as visitas, um dia, cessaram. "Eu sei que meu irmão sofreu muito, mas como ele passou estes anos, eu não sei. Se eu sofri aqui dentro [no presídio de Tremembé, onde está há sete anos], imagino ele lá fora. Quando ele diz o sobrenome, qualquer um reconhece, e ele terá que carregar isto pra sempre".

De acordo com ela, Andreas não queria se afastar da irmã após a confissão do crime: "Na época, ele me disse: 'Su, eu perdi meu pai, minha mãe. Eu não quero perder minha irmã. Eu te perdoo e vou ficar com você'", disse ela ao apresentador. Ela acredita que um dos motivos do afastamento pode ter sido a herança, da qual abriu mão em 2014.

Na entrevista, ela afirmou não ter consciência do valor do dinheiro do qual abriu mão: "Este dinheiro nunca foi meu. Era dos meus pais e hoje pertence ao meu irmão", disse. O espólio é avaliado em mais de R$ 3 milhões.

Ainda sobre a família, Suzane diz sentir falta da mãe. "Eu tenho certeza que ela me visitaria aqui, como tantas outras mães fazem aos domingos", contou a Gugu. Segundo ela, o diálogo era aberto com Marísia von Richthofen, que seria uma pessoa carinhosa.

Ao "Programa Gugu", a presa contou que foi a própria mãe quem lhe apresentou Daniel. Na época, ele era instrutor de aeromodelismo de Andreas. Ela disse, no entanto, que a mãe não aprovava o relacionamento da filha. "Depois que ele começou a passar mais tempo em casa, quando ficamos sérios, ela passou a conhecê-lo e não gostava dele".

Suzane conta que, na prisão, trabalha em costura para uma empresa que fabrica uniformes para guardas e presidiárias e ganha cerca de um salário mínimo: "Eu ganho 700 e poucos reais", afirma. Com este dinheiro, compra alimentos e cosméticos por meio de um fundo dentro da cadeia. Ela ainda contou que pretende estudar administração de empresas e montar uma empresa de tecelagem.

Pedido de indenização de Suzane von Richthofen contra Estado é negado

Notícias ao Minuto10 horas atrás

Foi publicada neste domingo (10) uma decisão do Tribunal de Justiça negando o pedido de indenização por danos morais que foi movido por Suzane Von Richthofen contra o Estado. As informações são do G1.

Suzane foi condenada a 39 anos de prisão depois de ter participado na morte dos pais em 2002. Na ação, a detenta alega que em junho de 2005, a diretora da unidade onde ela estava (no Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro) teria obrigado a aparecer aos jornalistas e, com isso, ela teve danos à sua imagem e passou por constrangimentos.

Ela afirmou que, ao ser solta para aguardar o julgamento em liberdade, foi filmada e fotografada depois de ter sido coagida pela diretora do estabelecimento, “sob ameaça de ser atirada à multidão postada do lado de fora do presídio”.

De acordo com apuração do site, o desembargador Ricardo Feitosa, relator do recurso, alegou que ainda que a denúncia de fosse verdadeira “não é possível que sua imagem tenha sofrido em virtude das fotografias e filmagens abalo maior do que aquele decorrente da gravíssima situação em que espontaneamente se envolveu”.


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